Hoje, foi a minha vez, é lógico que também a mim me tenha de "bater".
Foi um daqueles dias que não se ensina na escola nem tão pouco a vida nos prepara para os acolher, hoje até houve "gás pimenta" no Saldanha. Foi mesmo um dia inédito, por isso estou a editar, foi a minha vez mesmo.
Encheu o copo e esta foi a gota que transbordou, sabem aquela "teoria", pois essa mesmo, que faz com alguém que está a sofrer no meio de uma grande urbe tenha muito menos auxilio do que numa aldeia, embora potencialmente seja o contrário.
Tudo isto bem misturado com a "estória" da torrada do tio Murphy que quando cai fica com a manteiga virada para baixo e o relato da observação do Ernesto em Cuba que tudo somado dá uma "pescadinha de rabo na boca", com a diferença de se gozar aos vintes trintas ao invés dos sessentas setentas.
Tudo isto para vos poder dizer, que hoje no meu período de reflexão pensei: Lisboa está uma cidade feia, os que dela se usam parecem uns doidos concorrentes involuntários numa corrida de ratos cegos, o que estará a acontecer? P'ra onde foi Lisboa tão apressada, esquecendo os amigos lá para trás.
Esta foi a 1ª lição que aprendi: É possivel fazer muito com pouco, concentrando os esforços e recursos no essencial. Nada mais interessa. E o essencial, a coisa principal é a AMIZADE.
Não se deixem enredar no turbilhão maluco que anda por Lisboa a deixar os amigos para trás, parem, esperem, aguardem pela AMIZADE com a certeza de que só assim há esperança de termos Lisboa de volta para nós; até porque um relógio parado está certo duas vezes por dia.
VêMAL